sábado, 29 de dezembro de 2012

Pintura em camiseta: Buzz Lightyear



Pintura em camiseta que fiz há muitos anos: Buzz Lightyear =) Em 1982, eu então com 12 anos, comecei a pintar camisetas para ocupar o tempo, receber um dinheirinho e ajudar em casa também. Sempre com temas bem divertidos, escolhidos por mim ou pelos meus clientes (amigos do colégio) eu ilustrei muitas camisas em mais de 10 anos. Até hoje sinto saudade de comprar meu velho material de pintura de tecido e desenhar algumas.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

GRAVANDO O MÉDICO DOS MORTOS!


Muitas pessoas aqui e no Twitter me perguntaram como foi a experiência de fazer o Doutor Caravelas no NERDCAST 342 – AUDIO DRAMA – T-ZOMBII: A GRAVAÇÃO DOS MORTOS.

Eu sempre quis fazer um áudio drama com naturalismo absoluto e essa história de terror ao mesmo tempo fantástica e realista foi uma excelente oportunidade. A preparação começou com uma conversa com os amigos Alexandre e Deive, do Jovem Nerd, com o irmão Léo Lopes (que genialmente sonorizou toda a nossa aventura) e o envido do texto brilhantemente escrito pelo Fábio Yabu. Li pelo menos umas 3 vezes, com cuidado, absorvendo cada passagem de tempo do personagem e do que estava acontecendo ao seu redor. A qualidade na descrição das cenas, das motivações e das idiossincrasias, virtudes, falhas e fraquezas dos personagens estava muito bem explorada, de uma forma honesta, direta. Yabu, como sempre, se dedicou e pesquisou muito, assistiu vídeos de autópsias e fez o dever de casa direitinho. O próprio Alexandre (Jovem Nerd) comentou que ele parecia uma máquina escrevendo, todo entusiasmado com o projeto. 

Na decisão técnica da gravação da mecânica das cenas, após conversar com o irmão Léo Lopes, procurei me posicionar como Caravelas estaria na vida real, em seus afazeres, dissecando cadáveres e seguindo com suas ações rotineiras do dia a dia. Imaginei como ele moveria seu corpo, como falaria ao gravador, como seria essa relação com o mesmo, que também acaba se transformando em um personagem da história, sendo uma máquina de confidências e testemunha fria das atrocidades que acontecem ao redor do pobre médico. Se Caravelas estava analisando algum corpo em cima da mesa, eu me posicionava da mesma forma, fingia que existia uma mesa na minha frente, calculava a altura e o comprimento da mesma e deixava o gravador ao lado ou passando de mão em mão, como um médico faria, para se apoiar e reclinar o seu próprio corpo, se aproximar ou afastar do morto que estaria observando ou estudando. O Caravelas não poderia passar experiência como um ator ou dublador teria, de não deixar o som ficar rachado, com pops e pufs na gravação. Naturalmente você deveria escutar os dedos dele passeando pelo corpo do gravador, esbarrando em botões, no próprio microfone, a respiração descontrolada, etc. Em cenas de tensão, como nas que ele foi levado a força por guardas, eu gravei com dois colegas atores, que realmente me puxaram e me conduziram, comigo protestando, gritando. Ao observar os vizinhos, também me agachei e olhei a janela aqui de casa mesmo. Deitado na cama, me vi morrendo de sede, com a boca seca, fraco e com tonturas enquanto balbuciava palavras para a minha amada, com a mão tremendo. O ataque do Seu Francisco foi feito com um colega realmente me atacando, para passar a veracidade do deslocamento do microfone e os esforços de nossos corpos lutando. Tudo foi estudado e ao mesmo tempo tratado com um teor forte de caos, para jamais a técnica retirar a realidade dramática. 

A dicção de Caravelas deveria ser completamente natural, solta, falha, suja por vezes, como a de uma pessoa e não de um ator preocupado em ser entendido. Isso é de extrema importância e faz toda a diferença. Ritmos e velocidades da fala deveriam ser espontâneas, sem se preocupar com criação de clímax ou de melodias pré-concebidas. Na maior parte das vezes, diria que 90% das falas, eu fiz sem ensaio algum, gravei direto, para me possibilitar muitos erros, tropeços e tentativas naturais. Como eu já tinha lido previamente vários dias antes, quando estava efetivamente gravando, já tinha esquecido mais ou menos várias partes, o que era excelente pro resultado final. É extremamente irônico isso, um ator deve se preparar, se construir, para depois se desconstruir e deixar que o personagem o conduza pelas cenas. 

O grande segredo para se obter uma naturalidade nas falas do doutor Caravelas é simples e ao mesmo tempo complexa: você tem que buscar a VERDADE do personagem a todo tempo e sentir a realidade dos acontecimentos ao seu redor. Não basta imaginar "o Caravelas faria assim nessa situação" e sim vivenciar psicologicamente. O grande problema é quando um ator apenas dá as falas com intensidade programada, tecnicamente apenas, e não se entrega, não “se suja com a realidade”. Essa programação calculada sempre será sentida por um público sensível. Se o ator pelo menos faz com honestidade suas cenas, concentrado, dizendo as verdades que o personagem exige e que naturalmente puxa de você, a cena não funciona na cabeça do público. Ainda mais em um áudio drama, sem imagem, onde somente as vozes e a interpretação são os condutores, que abrem e fecham portas de possibilidades. 

Um detalhe curioso deste Nerdcast foram as reações dos ZUMBIS, que eu mesmo gravei. Devo ter feito mais de 20 minutos só de gritos, uivos, gemidos de sofrimento, frustração, lamento, medo, ódio e todos os sentimentos que um morto vivo deveria ter (eu acho). Fico imaginando se meus vizinhos não ficaram um pouco preocupados... 

Depois da publicação do Nerdcast, ao ver o feedback tão positivo e intenso dos fãs, com diversos depoimentos de pessoas assombradas com o nível de realismo, maravilhadas com a sonorização do querido Léo Lopes, com medo de muitas cenas e a comoção pelo sofrimento de Caravelas e de outros personagens, fiquei muito feliz. A conexão foi estabelecida e o público sentiu empatia pelo que estava acontecendo. Isso é de uma felicidade extrema para quem trabalha com arte. 

Como dizia Leon Tolstoi: "A arte não é um trabalho manual, ela é a transmissão de sentimento que o artista experimentou."

Minha entrevista no Jacaré Banguela Fora do Ar!


Entrevista para o querido amigo Rodrigo Fernandes no Jacaré Banguela Fora do Ar, programa transmitido direto do Comedians Club em São Paulo em 21 de Dezembro de 2012.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sílvio Santos e o Gollum!


O dia em que Gollum foi ao programa do Sílvio! Gravado originalmente para o Nerdcast (do Jovem Nerd) sobre O Hobbit em 2008.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Presentes que ganhei de minha fã Vitória!


Olha só que lindos os presentes que ganhei de minha querida amiga e fã Vitória e de seus pais, sempre muito carinhosos comigo =)  Eu agradeço demais, vou guardar aqui meus gauleses Asterix e Obelix (que adoro), que junto com o chapéu do Buzz Lightyear (veja as fotos mais abaixo) com certeza me protegerão de qualquer super vilão! Hahahaha ^___^ 

Um beijinho, Vitória, muito obrigado e continue a ser esse verdadeiro anjinho que és no coração!